O leitor
provavelmente tem em sua casa ou, pelo menos, já ouviu falar do creme dental
Colgate. O dentifrício é apenas um dos produtos das indústria, hoje denominada
Colgate-Palmolive, cuja história remonta a 1806, nos Estados Unidos.
William
Colgate (1783-1957), filho de uma família de imigrantes ingleses, residentes no
interior dos EUA, era ainda muito jovem quando foi tentar a vida em Nova
Iorque.
Criado em um
lar protestante, já conhecia as Escrituras, mas foi longe de casa que as
palavras de Jacó, registradas no texto de Gênesis 28:20-22, calaram fundo em
seu coração.
Decidido a
colocar Deus em primeiro lugar em sua vida, fez um voto semelhante ao do
patriarca bíblico e prometeu que daria ao Senhor o dízimo de cada dólar que
conseguisse ganhar, quando começou a trabalhar em uma pequena manufatura de
sabão.
Dois anos
depois, William Colgate decidiu começar um negócio próprio, fabricando velas e
sabões. À época, esses produtos eram tradicionalmente feitos em casa, para
consumo próprio, mas o jovem estava determinado a apostar nesse mercado, ainda
que incipiente, e foi em frente.
Apostando na
qualidade de suas mercadorias e nos preços acessíveis aos consumidores em
geral, em poucos anos já estava produzindo além de sabões, outros artigos para
higiene pessoal.
Sempre fiel
nos dízimos, com o crescimento da empresa, mandou que seu contador abrisse o
que chamou de “conta do Senhor”, para onde deveriam ser destinados
rigorosamente 10% de todo o faturamento da empresa.
Conforme os
negócios prosperavam, ele passou a creditar naquela “conta” 20% do faturamento,
depois 30%, 40%, e, por fim, 50% dos lucros de sua empresa eram dedicados ao
Senhor e à Sua Obra.
Instituições
evangélicas – principalmente agências missionárias, além de universidades e
seminários teológicos norte-americanos – foram grandemente beneficiadas pelo
diácono William Colgate, como era conhecido.
A
prosperidade jamais abandonou, e ele era conhecido como um dos homens mais ricos
de Nova Iorque no século 19.
Depois de
sua morte, seus filhos, também cristãos fiéis, continuaram a ofertar
liberalmente para a obra. Hoje, 200 anos depois, o empreendimento iniciado por
ele, embora já não siga os mesmos princípios, continua a existir, e seu exemplo
de vida tornou-se uma fonte inspiradora para cristãos de todo o mundo.